O tempo anda doido
09 de abril de 2025
O tempo anda doido
Num dia voa, como um pensamento
Noutro se arrasta, lento e sem alento.
Às vezes corre - um rio indo ao mar
Outras vezes duro, tal qual cimento,
e cada hora custa a se arrastar.
O tempo anda doido,
Nos causando a ilusão
de que o controlamos.
Um dia inteiro passa num segundo,
E outro minuto, às vezes,
Parece um ano.
Na infância, quase não caminha
Parece eterno, doce e sagaz
Mas hoje passa, veloz e fugaz.
Nos incita aos planos,
Instiga os nossos desejos,
Deixando saudade antes de partir.
E, em meio a tudo,
Num passo apressado,
Faz do futuro um ato por vir.
Num dia voa, como um pensamento
Noutro se arrasta, lento e sem alento.
Às vezes corre - um rio indo ao mar
Outras vezes duro, tal qual cimento,
e cada hora custa a se arrastar.
O tempo anda doido,
Nos causando a ilusão
de que o controlamos.
Um dia inteiro passa num segundo,
E outro minuto, às vezes,
Parece um ano.
Na infância, quase não caminha
Parece eterno, doce e sagaz
Mas hoje passa, veloz e fugaz.
Nos incita aos planos,
Instiga os nossos desejos,
Deixando saudade antes de partir.
E, em meio a tudo,
Num passo apressado,
Faz do futuro um ato por vir.